Sou uma observadora nata das pessoas, dos lugares, das coisas do cotidiano... Sorrio, choro, me emociono, me deixo levar pelo mar de sentimentos que a vida tem a oferecer... Às vezes chata, às vezes insuportável, mas, às vezes, uma flor de pessoa, amável e delicada. Sou uma constante inconstante.. Sempre mais do mesmo, mas o mesmo diferente a cada dia... Quando tudo parece perdido, despedaço-me e renovo-me como a natureza para sentir-me novamente forte... Sou menina moleca, mãe dedicada, mulher serena, rebelde sem causa, despida de preconceitos e pré-noções... Sou um misto de várias coisas por aí que fazem de mim, simplesmente, Aline.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Flagelo humano..


Estava ali sentado no chão de uma calçada imunda, maltrapilho, sujo, fétido, a pele em carne viva, feridas abertas. Comia restos de comida desesperadamente usando apenas as mãos. Àquela altura, tudo o que importava da vida era matar a fome e sobreviver até onde desse. Não tinha esperanças em dias melhores, não tinha perspectivas, não tinha dignidade... Apenas fazia parte do submundo, da escória da sociedade. Uns o observavam com repúdio, outros, com pena, jogavam-lhe alguns trocados. Todos, perplexos, o olhavam. Alguns cochichavam entre si a situação daquela pobre criatura. Mas nenhum foi capaz de estender-lhe a mão e oferecer uma ajuda que fosse capaz de tirar-lhe daquela condição miserável.
Nenhuma desgraça, no entanto, causa comoção por muito tempo. O sensacionalismo some na medida em que acaba a curiosidade. É tudo momentâneo.  Num minuto aquilo já perdia o interesse, e as pessoas, seus egoísmos inatos do ser humano e seus “milhões de afazeres”, seguiam seus rumos. Ficava para trás só mais um ser desafortunado, praticamente desprovido de vida, que por um instante os fez parar de reclamar de suas dificuldades (para a maioria que ali estava, singelas dificuldades na frente das dele). Todavia, passou. E voltaram a suas rotinas normais, calma e serenamente, como deve ser. (Será mesmo?!).

Olhando essa cena ontem fiquei refletindo sobre as nossas atitudes perante os outros. Como somos pequenos e egoístas. A maioria, inclusive eu, não foi capaz de fazer nada. Apenas olhavam. Fico pensando em como o mundo seria melhor se agíssemos como pessoas melhores, mais solidárias e socialmente engajadas. Para mim aquele fato não passou em branco, senti-me muito tocada, algo vai ter que mudar e vai mudar pra melhor. Saiamos da zona de conforto e vamos rever nossos conceitos.

                                                                                                                                Aline Teodosio..

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Válvula de escape...


1, 2, 3, tocando...
É sinfonia que embala o coração,
Faz os pensamentos voarem longe,
Vibrar de emoção.
Na tristeza ou na alegria,
Música é o que me guia.
Para os dias frios ou quentes,
É a música que se faz sempre presente.
Não importa onde, como ou quando,
Ela me acompanha por onde eu ando.
Não tem dia, não tem hora,
Todas as situações ganham trilha sonora.
Sempre com os fones nos ouvidos,
Que me protegem de todos os zumbidos indevidos.
Com música não tem tempo ruim,
Ela é sempre o meu arlequim.
Meu remédio para a alma,
Que me conforta e me acalma.
E assim, vou caminhando pela vida,
Ouvindo músicas bonitas,
Afastando todos os males e energias negativas.
Chorando ou sorrindo,
Mas sempre com uma doce melodia me seguindo...

Certo é que todo mundo tem a sua válvula de escape. Qual é a sua?

Aline Teodosio..
 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Dias tristes também chegam..


É tristeza, sim...
Sentimento forte que assola o coração.
Decepção.
Vem e desatina o ritmo da vida
E os rumos se perdem...
Inutilidade,
Futilidade,
Superficialidade...
Tudo é demasiadamente vago,
Sem razão,
Sem noção,
Sem direção...
E o barco segue viagem,
Indo e voltando,
Mudando a rota,
Sem saber ao certo pra onde ir.
É... é tristeza, sim!
Aline Teodosio..

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Permita-se... Seja no que for!

Isso... Pinte o céu de lilás, pinte as flores de verde, o sol de rosa, chuva de laranja... Faça aquela mistura, aquela bagunça gostosa, bonita de se vê. Chegue e faça furacão, traga tempestades com direito a frio na barriga. Faça reboliço na vida e deixe a alma em êxtase. Os pensamentos? Ahhh... Esses vão viajar longe, muito além do que os olhos podem enxergar... E vão sentir coisas ainda nem vividas. Sentir, sentir, sentir... Deixar-se sentir e permitir o coração pulsar sem culpa e sem pudor. Deixe a imaginação fluir e sinta a fruição sem medo. Apenas, se entregue, permita-se...
Aline Teodosio.. 

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