Consiste em pegar 10 livros e abri-los todos na mesma página (qual página você quiser) e extrair uma reflexão deles. Escolhi a página 73.
As reflexões dos livros que escolhi foram essas:
FAHRENHEIT 451 (Ray Bradbury):
“Deve haver algumas coisas nos livros, coisas que não podemos imaginar, para levar uma mulher a ficar numa casa em chamas; tem de haver alguma coisa. Ninguém se mata assim a troco de nada.”
DOM CASMURRO (Machado de Assis):
“’Prima Glória, eu penso que, se ele gosta de ser padre, pode ir; mas, se não gosta, o melhor é ficar'. É o que eu diria e direi se ela me consultar algum dia. Agora, ir falar-lhe sem ser chamada, não faço.”
O ETERNO MARIDO (Fiodor Dostoievski):
“Nela se resume toda a minha vida e o meu único objetivo. Que me importam todas as bofetadas e todos os regressos ao passado?... Para que serviu minha vida até agora? Desordem e pesares... Mas, então, tudo mudou: é outra coisa!”
ADMIRÁVEL MUNDO NOVO (Aldous Huxley):
“- No fim – disse Mustafá Mond – os Administradores compreenderam a ineficácia da violência. Os métodos mais lentos, porém infinitamente mais seguros, da ectogênese, do condicionamento neopavloviano e da hipnopedia...”
O PLANETA DOS MACACOS (Pierre Boulle):
“Eu sentia vergonha da obtusidade daqueles homens. Quanto a mim, convém dizer, encontrara instantaneamente a solução do problema”.
CEM ANOS DE SOLIDÃO (Gabriel Garcia Marquez):
“Colocava punhados de terra nos bolsos, que depois comia escondida, de grão em grão, com um confuso sentimento de felicidade e de raiva, enquanto adestrava suas amigas nos pontos mais difíceis e conversava sobre homens que não mereciam o sacrifício de, por causa deles, comer a cal das paredes”.
MENINO DE ENGENHO (José Lins do Rego):
“E sonho de menino é maior que de gente grande, porque fica mais próximo da realidade”.
OS IRMÃOS KARAMAZOV (Fiodor Dostoievski):
“Mais de uma vez, sonhei ardentemente em servir a humanidade, e talvez até subisse ao calvário por meus semelhantes, se fosse preciso, enquanto não consigo viver com ninguém por dois dias no mesmo quarto – sei por experiência. Quando vejo alguém perto de mim, sua personalidade oprime meu amor-próprio e incomoda a minha liberdade”.
O MÁGICO DE OZ (L. Frank Baum):
“Uma ideia de primeira – disse o Leão. – Até parece que você tem miolos na cabeça, em vez de palha.”
O PEQUENO PRÍNCIPE (Antoine de Saint-Exupéry):
“- Só as crianças sabem o que procuram – disse o principezinho. – Perdem tempo com uma boneca de pano, e a boneca se torna muito importante, e choram quando ela lhes é tomada...
- Elas são felizes... – disse o manobreiro.”