De tanto pensar no outro foi esquecendo-se dele. O coração árduo de sentimentos se recolheu por medo e vergonha, culpando-se por pulsar mais forte. Um sentimento adverso, estupidamente camuflado pela insegurança e pela possibilidade de frustração. Castrado, controlado, domesticado a tal ponto de envenenar-se e tornar-se duro e hostil. Temia pelas consequências desse ato friamente calculado, pensado e repensado. Fosse outro, teria arriscado mais, mas o medroso já está demasiado cansado para aventurar-se em voos tão longínquos. Quem sabe a vida lhe dê uma outra chance, um outro momento, em que ele possa sair da sua zona de conforto e mostrar-se ao mundo, despido até a alma, com coragem e esperanças de dias melhores. Quem sabe uma oportunidade de mergulhar de cabeça no imaginativo mundo dos prazeres, onde as regras sejam feitas para não serem cumpridas (ou talvez nem existam regras mesmo)... o que importa é o viver e o sentir sem censuras e sem pudores. Quem sabe haja uma renovação, uma coragem de mudar e de fazer tudo aquilo que está preso, ávido por libertação. Quem sabe tudo isso junto... Quem sabe...
(Aline Teodosio)
ResponderExcluirthank you
سعودي اوتو
Obrigado amigo (a). Estou fazendo uma visita ao teu Blog. Meus parabéns pelos teus trabalhos e sucessos. Abraço de Manoel Limoeiro. Recife PE.
ResponderExcluir'Feliz “dia das mães”.
http://grupounidoderodafogo.blogspot.com.br/
Recife, 10 de maio de 2015.
É preciso se desfazer das amarras!
ResponderExcluirSó então se será livre e feliz!
Beijão...